sábado, 14 de agosto de 2010


São meras palavras, desculpe,

Desculpe se a dúvida consome,e o medo destrói.

Este fingir de calma, este suspiro que não acalma,são meus, aliados companheiros de vazio,amigos e amantes da saudade.

Contando os tempos,analisando os medos,pontuando os erros,me canso e me farto .

Nessa história não há pontos mas as lacunas em branco me engolem,me arrastam pelo mar da desesperança.

Me afoga os pensamentos bons,e as lembranças apenas estão aqui, não se esvaem na agua, apenas me serve como peso para mais e mais fundo ir.Não culpo o mar, nem as lembranças,culpo minha hipocrisia e covardia, hipocrisia de me achar forte,covardia por me mostrar fraca.Hipocrisia de ter respostas, e covardia de não saber encaixá-las nas minhas dúvidas.Hipocrisia de achar que não seria pega, covardia por não assumir oque sinto.

O que resta ? Desculpe novamente, acabo de confessar que não tenho respostas suficientes, pra mim que bastava seu sorriso não o tendo, restou esperar,uma possivel resposta de conforto ou aquela que me pesará para mais fundo do mar.

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